segunda-feira, 8 de junho de 2009

A educação na antiguidade romana

A educação na antiguidade romana




Com a conquista da grécia, que se consumou no ano de 146 A.c teve uma grande importância significativa na historia da educação romana, que foi dividida em dois período: o anterior conhecido como nacionalista e o posterior de cosmopolita. No período nacionalista, a educação romana era caracterizada, pelo seu sentido familiar. As crianças pequenas e as meninas de qualquer idade eram educadas pela mães de famílias. Os filhos varões passavam os sete anos aos cuidados educativos dos pais. A educação formal constava apenas da aprendizagem da leitura, cálculo, escrita, religião, e civismo, o restante era ensinado aos meninos e jovens de maneira informal, pela participação na vida social dos adultos. Para isso, os pais conduziam os meninos as reuniões populares, ao senado, ao acampamento dos soldados, ao forúm especial de mercado público, que ocupava uma vasta praça, onde o povo se reunia. Desde então, passava o jovem a ser contado entre os cidade o romano, continuando a sua educação informal por meio da participação na vida social e política.


O ideal romano de educação decorre, da concepção de direitos e deveres, onde os romanos tinham uma mentalidade prática e procurava alcançar resultados concretos adaptando os meios aos fins.
A caracterização fundamental dos métodos da educação romana era a imitação , onde os heróis romanos, podia ser imitados por todos os meninos romanos. Contudo havia outro aspecto que teve uma grande destaque com relações ao método da educação romana rejeitavam, como sinais de afeminação,o treino ginástico, a dança, a música, a literatura,enfím todos os meios educativos utilizados pelos gregos.
Em 753-250a.c. surgiram as escolas elementares, que passavam a ministra os rudimentos das artes de ler, escrever e cantar. Estas escolas eram conhecidas como Ludi ( palavra latina,jogo,divertimento ou brinquedo), pois os romanos consideravam que a instrução nas artes de ler e calcular representava uma diversão quando comparada com a educação no lar. Os mestres dessas escolas tinham o nome de ludi-magister. Com o passa dos tempos as escolas do ludi- magister, já não o podia satisfazer as novas exigências : junto dela foi criado um novo tipo de instituição como por exemplo as escolas gregas de gramática e de retórica. O contato com outros povos fez com que a educação romana deixasse de ser nacional e passasse a receber grande influência de outras escolas retórica latina abriram campos mais vastos para esse tipo de educação atingindo maior parcela da população.
Com o início do período imperial em 27 a.c.-200d.c. e após o término da república ocorreram importantes acontecimentos históricos que provocaram as transformações da educação romana. Com o tempo a educação rétorica se transformou num treino para aquisição de habilidades de falar em público, sem se preocupar com conteúdos do discurso. Por esse motivo muitos pensadores passavam a censurar tais escolas, a partir dai começaram a surgir o estudo da ci ência do direito e da filosofia. Com esse estudo surgiram também a necessidade de formar juristas e magistrado e p professor de direito.
Roma e Constantinopla tiveram os melhores centros docentes desse genero nos quais floresceram as escolas de filósofos e os institutos helenisticos, onde de desenvolviam as ciências particulares. Com essas escolas, tornaram possível o surgimento das universidades em roma. Essas universidades surgiram n o apenas para reunir diversas disciplinas, mas para reunir professores e alunos que elas se consagravam.
Na época imperial o sistema de ensino romano compreendia os seguintes graus:
1-as escolas dos ludi-magister- educação elementar;
2-as escolas do gramático- ensinava gregos e latim e que correspondia ao que chamamos hoje de curso secundário;
3-os estabelecimentos de educação terciária, que se iniciaram com a escola do retórico e que acolhendo o ensino de direito e de filosofia, que converteram numa espécie de universidade.
Portanto ficou claro que foi os gregos que ensinaram os romanos o deleitos estéticos, o vigor intelectual, a personalidade moral, a liberdade política e essa delicada excelência social que é a cultura. Restando aos romanos a missão mas prática, a de fornecer meios as instituições para a realização desses ideais, por isso os romanos foi sempre considerado um povo utilitário.





Bibliografia

- BELLO, Ruy de Ayres. Pequena história da educação.3 ed. Vol.19. Série normal.
Coleção o didática do Brasil.

-PILETTI, Nelson e Claudino . História da educação.6 ed. Editora ática. Série educação.

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